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1.
Rev. bras. ortop ; 58(5): 781-789, Sept.-Oct. 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1529949

RESUMO

Abstract Objective The present study aimed to compare the cure rate recovery time and Merle d'Aubigné-Postel functional (MAPF) score after single-stage surgery (C1T) or two-stage surgery (C2T) to treat prosthetic infections of the hip considering sociodemographic and clinical features of the patients. Materials and Methods The present retrospective study occurred in a single center from 2011 to 2014 with 37 studied cases including 26 treated with C1T and 11 with C2T. We compared the cure rate recovery time and MAPF score in the two groups as well as the sociodemographic and clinical features of the patients. We also considered surgical complications and the most common infectious agents. Results The C1T group had a faster functional recovery than the C2T group but there were no significant differences in the cure rate surgical complications or MAPF score. However C1T group patients were significantly younger which may have influenced the outcomes. Staphylococcus spp. was the most common infectious agent (62%). Conclusion Although C2T appears superior regarding infection cure C1T may be preferable for faster functional recovery. However it is critical to consider individual patient characteristics when choosing treatment. Further research with a larger sample size is required to confirm these results.


Resumo Objetivo Comparar a taxa de cura, o tempo de recuperação e a pontuação na escala funcional de Merle d'Aubigné-Postel (EFMA) entre a cirurgia em tempo único (C1T) e a cirurgia em dois tempos (C2T) no tratamento de infecções protéticas do quadril, considerando as características sociodemográficas e clínicas dos pacientes. Materiais e Métodos Foi realizado um estudo retrospectivo num único centro, entre 2011 e 2014, com um total de 37 casos estudados, sendo 26 tratados com C1T e 11 com C2T. Foram comparadas a taxa de cura, o tempo de recuperação e a pontuação EFMA entre os dois grupos, bem como as características sociodemográficas e clínicas dos pacientes. Foram também consideradas as complicações cirúrgicas e o agente infeccioso mais comum. Resultados O grupo C1T teve uma recuperação funcional mais rápida do que o grupo C2T, mas não houve diferenças significativas na taxa de cura, nas complicações cirúrgicas ou na pontuação EFMA. No entanto, o grupo C1T era significativamente mais jovem, o que pode ter influenciado os resultados. Staphylococcus spp. foi o agente infeccioso mais comum (62%). Conclusão Embora a C2T pareça ser superior em termos de cura de infecção, a C1T pode ser preferível para uma recuperação funcional mais rápida. No entanto, as características individuais dos pacientes devem ser consideradas na escolha do tratamento. São necessárias mais pesquisas com um tamanho de amostra maior para confirmar estes resultados.


Assuntos
Humanos , Reoperação , Artroplastia de Quadril , Prótese de Quadril , Infecções
2.
Rev. bras. ortop ; 58(4): 667-671, July-Aug. 2023. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1521806

RESUMO

Abstract Anterior dislocations represent about 96% of total shoulder dislocations, with recurrence/instability being more common in young patients. Injury of other shoulder structures is frequent, namely bony Bankart lesion. However, the association with coracoid apophysis fracture is very rare. The present article describes the clinical case of a 67-year-old man who presented to the emergency department with complaints of persistent omalgia, with acute episodes, beginning after a fall from his own height. The patient also presented history of shoulder trauma 3 months earlier, which was evaluated at another hospital. Shoulder anterior dislocation was observed radiographically, and the computed tomography (CT) confirmed bone erosion of the anteroinferior part of the glenoid (bone loss of about 50% of the anteroposterior diameter in the lower region of the glenoid), with almost complete resorption of the bony Bankart lesion (apparent in later analysis of the radiography of the initial traumatic episode). Connectedly, a transverse fracture of the coracoid apophysis (type II in the Ogawa classification) was diagnosed. The patient was submitted to surgical treatment, with anterior bone stop confection using the remnant of the fractured fragment of the coracoid supplemented by tricortical autologous iliac graft, fixed with cannulated screws (according to the Bristow-Latarjet and Eden-Hybinett techniques). In the postoperative follow-up, a good functional result was observed, with no new episodes of dislocation and no significant pain complaints. A rare association of shoulder lesions is described, and the challenge of their treatment is highlighted, given the late diagnosis, as in the case presented.


Resumo As luxações anteriores representam cerca de 96% do total de luxações do ombro, sendo a recidiva/instabilidade mais comum em pacientes jovens. A lesão de outras estruturas do ombro é frequente, nomeadamente a lesão óssea de Bankart. Contudo, a associação com a fratura da apófise coracoide é muito rara. Este artigo descreve o caso clínico de um homem de 67 anos que recorreu ao serviço de urgência com queixas de omalgia persistente, com episódios de agudização, iniciados após queda da própria altura. O paciente apresentava ainda histórico de trauma do ombro 3 meses antes, avaliado em outro hospital. A luxação anterior do ombro foi constatada radiograficamente, e a tomografia computorizada (TC) do ombro confirmou erosão óssea da vertente anteroinferior da glenoide (perda óssea de cerca de 50% do diâmetro anteroposterior na região inferior da glenoide), com reabsorção quase completa de lesão óssea de Bankart (aparente em análise a posteriori da radiografia do episódio traumático inicial). Associadamente, foi diagnosticada uma fratura transversa da apófise coracoide (tipo II da classificação de Ogawa). O paciente foi submetido ao tratamento cirúrgico, com confecção do batente ósseo anterior utilizando remanescente do fragmento fraturado do coracoide suplementado por enxerto autólogo tricortical do ilíaco, fixados com parafusos canulados (de acordo com as técnicas de Bristow-Latarjet e Eden-Hybinett). No seguimento pós-operatório, foi observado um bom resultado funcional, sem novos episódios de luxação e sem queixas álgicas significativas. Descreve-se uma associação rara de lesões do ombro, e salienta-se o desafio do tratamento das mesmas dado o seu diagnóstico tardio, como no caso apresentado.


Assuntos
Humanos , Masculino , Idoso , Luxação do Ombro/cirurgia , Fraturas do Ombro/cirurgia , Processo Coracoide
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 93(supl.1): 84-94, 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-894080

RESUMO

Abstract Objective: This systematic review of national or regional guidelines published in English aimed to better understand variance in pre-hospital and emergency department treatment of status epilepticus. Sources: Systematic search of national or regional guidelines (January 2000 to February 2017) contained within PubMed and Google Scholar databases, and article reference lists. The search keywords were status epilepticus, prolonged seizure, treatment, and guideline. Summary of findings: 356 articles were retrieved and 13 were selected according to the inclusion criteria. In all six pre-hospital guidelines, the preferred route of medication administration was to use alternatives to the intravenous route: all recommended buccal and intranasal midazolam; three also recommended intramuscular midazolam, and five recommended using rectal diazepam. All 11 emergency department guidelines described three phases in therapy. Intravenous medication, by phase, was indicated as such: initial phase - ten/11 guidelines recommended lorazepam, and eight/11 recommended diazepam; second phase - most (ten/11) guidelines recommended phenytoin, but other options were phenobarbital (nine/11), valproic acid (six/11), and either fosphenytoin or levetiracetam (each four/11); third phase - four/11 guidelines included the choice of repeating second phase therapy, whereas the other guidelines recommended using a variety of intravenous anesthetic agents (thiopental, midazolam, propofol, and pentobarbital). Conclusions: All of the guidelines share a similar framework for management of status epilepticus. The choice in route of administration and drug type varied across guidelines. Hence, the adoption of a particular guideline should take account of local practice options in health service delivery.


Resumo Objetivo: Esta análise sistemática de diretrizes nacionais ou regionais publicadas em inglês tem como objetivo entender melhor a diferença no tratamento do estado de mal epiléptico pré-hospitalar e no departamento de emergência. Fontes: Pesquisa sistemática de diretrizes nacionais ou regionais (janeiro de 2000 a fevereiro de 2017) contidas nas bases de dados do Pubmed e do Google Acadêmico e listas de referência de artigos. As palavras-chave da busca foram estado de mal epiléptico, convulsão prolongada, tratamento e diretriz. Resumo dos achados: Foram identificados 356 artigos e 13 foram selecionados de acordo com os critérios de inclusão. Em todas as seis diretrizes pré-hospitalares, o caminho preferencial de administração da medicação foi usar opções à via intravenosa: todas recomendaram midazolam bucal e intranasal; três também recomendaram midazolam intramuscular; e cinco recomendaram usar o diazepam via retal. Todas as 11 diretrizes de departamento de emergência descreveram três fases na terapia. No que diz respeito à medicação intravenosa, por fase, temos: fase inicial - 10/11 diretrizes recomendaram lorazepam e 8/11 recomendaram diazepam; segunda fase - a maioria (10/11) das diretrizes recomendou fenitoína, porém outras opções foram fenobarbital (9/11), ácido valproico (6/11) e fosfenitoína ou levetiracetam (individualmente, 4/11); terceira fase - 4/11 diretrizes incluíram a opção de repetir a terapia da segunda fase, ao passo que as outras diretrizes recomendaram usar diversos agentes anestésicos intravenosos (tiopental, midazolam, propofol e pentobarbital). Conclusões: Todas as diretrizes compartilham uma estrutura semelhante para manejo do estado de mal epiléptico. A escolha da via de administração e do tipo de medicamento variou em todas as diretrizes. Assim, a adoção de uma diretriz específica deve levar em consideração as opções da prática local na prestação de serviços de saúde.


Assuntos
Humanos , Criança , Estado Epiléptico/tratamento farmacológico , Anticonvulsivantes/administração & dosagem , Protocolos Clínicos , Serviço Hospitalar de Emergência , Revisões Sistemáticas como Assunto
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 83(5,supl): S128-S136, Nov. 2007. ilus, tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-470324

RESUMO

OBJETIVO: Revisar a literatura sobre a fisiopatologia de hiperglicemia e controle glicêmico em crianças e adultos com sepse e doença crítica. FONTES DE DADOS: Pesquisa não sistemática da literatura médica através da base de dados MEDLINE usando os termos hiperglicemia, controle glicêmico, terapia insulínica intensiva, sepse e terapia intensiva. Os artigos foram selecionados de acordo com sua relevância, conforme a opinião dos autores. SÍNTESE DOS DADOS: A hiperglicemia é freqüente em crianças com doenças críticas e está associada a desfecho negativo. Em adultos, não há um consenso sobre a eficácia e segurança do controle glicêmico. Descrevemos os possíveis mecanismos envolvidos em toxicidade da glicose e os efeitos benéficos do controle glicêmico. Estudos iniciais demonstraram que o uso de insulina para atingir controle glicêmico reduziu a morbimortalidade em terapia intensiva em adultos; no entanto, estudos recentes não confirmaram esses achados. É importante destacar que o controle glicêmico está evidentemente associado a aumento da incidência de hipoglicemia. A eficácia do controle glicêmico ainda não foi estudada em crianças criticamente doentes. CONCLUSÃO: O controle glicêmico é uma nova opção terapêutica em terapia intensiva. Evidências conflitantes em adultos significam que, antes de aplicar esta abordagem em pediatria, é necessário avaliá-la em ensaio clínico.


OBJECTIVE:To review the literature about the pathophysiology of hyperglycemia and glycemic control in children and adults with sepsis and critical illness. SOURCES: Non-systematic survey of the medical literature using MEDLINE and terms hyperglycemia, glycemic control, intensive insulin therapy, sepsis and intensive care. Articles were selected according to their relevance based on the authors' opinion. SUMMARY OF THE FINDINGS: Hyperglycemia is frequent in critically ill children and it is associated with worsened outcome. In adults, there is no consensus on the efficacy and safety of glycemic control. We describe the possible mechanisms involved in glucose toxicity and the beneficial effects of glycemic control. Initial studies showed that use of insulin to achieve glycemic control reduced morbidity and mortality in adult intensive care; however, recent studies have failed to confirm these findings. Importantly, it is evident that glycemic control is associated with increased incidence of hypoglycemia. The efficacy of glycemic control has not yet been studied in critically ill children. CONCLUSION: Glycemic control is a novel therapeutic option in critical care. Conflicting evidence in adults means that before we apply this approach to pediatrics it will need to be assessed in clinical trial.


Assuntos
Humanos , Criança , Adulto , Estado Terminal , Hiperglicemia/tratamento farmacológico , Hipoglicemiantes/uso terapêutico , Insulina/uso terapêutico , Sepse/complicações , Glicemia/análise , Cuidados Críticos , Hiperglicemia/complicações , Hiperglicemia/fisiopatologia , Unidades de Terapia Intensiva , Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica
5.
J. pediatr. (Rio J.) ; 83(2,supl): S46-S53, May 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-453980

RESUMO

OBJETIVO: Revisar a literatura pertinente ao diagnóstico e tratamento de doença meningocócica (DM). FONTES DOS DADOS: Revisão não-sistemática da literatura médica através de busca na base de dados MEDLINE usando os seguintes termos: meningocócico, choque séptico, diagnóstico, e tratamento. Os artigos foram selecionados de acordo com sua relevância para o objetivo do trabalho e de acordo com a opinião dos autores. SíNTESE DOS DADOS: A DM é uma das principais causas de morte em crianças, devido à infecção. Ela progride rapidamente e é preciso um alto grau de suspeita para se estabelecer o diagnóstico precocemente. Intervenção precoce com fluidoterapia agressiva e antibioticoterapia podem melhorar significativamente o desfecho. Na unidade de tratamento intensivo pediátrico, uma grande quantidade de volume pode ser necessário durante os primeiros dias e drogas vasoativas são geralmente usadas. Coagulopatia é freqüente, mas não tem tratamento específico. O uso de colóides e esteróides pode ser benéfico, mas outros tratamentos novos tais como insulina e proteína C ativada ainda precisam ser investigados em mais detalhe. O tratamento de resgate com circulação extracorpórea pode ser adequado em casos com complicações causadas pela síndrome do desconforto respiratório agudo grave, mas não no caso de choque refratário. A meningite geralmente não é diagnosticada na DM por causa da gravidade da doença e da incapacidade de realização de uma punção lombar com segurança em um paciente com coagulopatia, coma, ou instabilidade hemodinâmica. Quando presentes, edema cerebral e fluxo sangüíneo cerebral anormal são as principais preocupações. O uso de solução hiperosmolar pode ser necessário, mas a principal intervenção terapêutica é garantir pressão sangüínea adequada para que a perfusão cerebral seja adequada. Convulsões e hiponatremia devem ser tratadas agressivamente. Esteróides parecem não afetar o desfecho na meningite meningocócica. CONCLUSÕES: DM...


OBJECTIVE: To review the literature relevant to diagnosis and management of meningococcal disease (MD). SOURCES: Non-systematic review of medical literature through the MEDLINE database using the terms meningococcal, septic shock, diagnosis, and treatment. Articles were selected according to their relevance to the objective of the study and according to the authors’ opinion. SUMMARY OF THE FINDINGS: MD is a leading cause of death due to infection in children. It progresses rapidly and a high level of suspicion is necessary for early diagnosis. Early intervention with aggressive fluid resuscitation and antibiotic therapy can significantly improve outcome. In the pediatric intensive care unit, a large amount of fluids may be required during the first few days and vasoactive drug infusions are often needed. Coagulopathy is frequent, but it has no specific treatment. The use of colloids and steroids may be beneficial, but other new therapies such as insulin and activated protein C still need further assessment. Rescue therapy with extracorporeal membrane oxygenation may be appropriate in cases complicated by severe acute respiratory distress syndrome, but not for refractory shock. Meningitis is often not diagnosed in MD because of the severity of illness and the inability to perform a lumbar puncture safely in a patient with coagulopathy, coma, or hemodynamic instability. When present, cerebral edema and altered cerebral blood flow are the main concerns. The use of osmolar solution may be necessary, but the main therapeutic intervention is to ensure adequate blood pressure for adequate cerebral perfusion. Seizures and hyponatremia should be aggressively treated. Steroids do not appear to affect outcome in meningococcal meningitis. CONCLUSIONS: MD is a life-threatening infection that requires early recognition and treatment. Time sensitive fluid resuscitation and antibiotic therapy are the most effective therapies for MD. Other therapies...


Assuntos
Criança , Humanos , Cuidados Críticos , Meningite Meningocócica/diagnóstico , Meningite Meningocócica/terapia , Glicemia/análise , Hidratação , Hemodinâmica , Hiperglicemia/complicações , Hipoglicemia/complicações , Ressuscitação , Choque Séptico/diagnóstico , Choque Séptico/terapia
6.
J. pediatr. (Rio J.) ; 81(2): 111-117, mar.-abr. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-406504

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar os modos de morte e fatores associados à limitação de suporte de vida em três unidades de terapia intensiva pediátrica do sul do Brasil. MÉTODO: Estudo transversal e retrospectivo em que foram revisados todos os óbitos ocorridos em 2002 em três unidades de terapia intensiva pediátrica de referência de Porto Alegre por uma equipe de pesquisadores treinados para esse fim. Foram avaliadas as características gerais, o modo de morte (ressuscitação cardiopulmonar, morte encefálica, ordem de não reanimar, não oferta e retirada de suporte vital - esses três últimos agrupados em limitação de suporte de vida), o tempo de internação - hospitalar e na unidade de terapia intensiva pediátrica -, o plano de final de vida e a participação da família nessa decisão. Para as comparações, foram utilizados o teste t de Student, Mann Whitney, qui-quadrado, odds ratio e análise multivariada. RESULTADOS: Aproximadamente 53,3 por cento dos óbitos receberam ressuscitação cardiopulmonar. A incidência de limitação de suporte de vida foi de 36,1 por cento, havendo diferença significativa (p = 0,014) entre os hospitais (25 versus 54,3 e 45,5 por cento). A forma de limitação de suporte de vida mais freqüente foi "ordem de não reanimar" (70 por cento). Observou-se associação entre limitação de suporte de vida com presença de doença crônica (odds ratio = 8,2; IC95 por cento = 3,2-21,3) e tempo de internação na unidade de terapia intensiva pediátrica > 24h (odds ratio = 4,4; IC95 por cento = 1,6-11,8). A participação da família e dos comitês de ética no plano de final de vida foi inferior a 10 por cento. CONCLUSÕES: A ressuscitação cardiopulmonar ainda é oferecida em uma freqüência maior do que a descrita nos países do hemisfério norte, enquanto que a limitação de suporte vital é realizada preferentemente através da ordem de não reanimar. Esses achados e a pequena participação da família refletem dificuldades em relação às decisões de final de vida enfrentadas por intensivistas do sul do Brasil.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Morte , Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica , Cuidados para Prolongar a Vida , Assistência Terminal , Brasil , Reanimação Cardiopulmonar , Estudos Transversais , Ética Médica , Cuidados para Prolongar a Vida , Relações Profissional-Família , Ordens quanto à Conduta (Ética Médica) , Estudos Retrospectivos , Assistência Terminal
7.
J. pediatr. (Rio J.) ; 79(supl.2): S169-S176, nov. 2003. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-362011

RESUMO

OBJETIVO: Revisar os critérios para o diagnóstico e o tratamento da insuficiência adrenal nos pacientes com choque séptico. FONTES DOS DADOS: Artigos publicados em revistas nacionais e internacionais, selecionados nas suas páginas eletrônicas e através do Medline, bem como referências citadas em artigos chaves. SíNTESES DOS DADOS: Nos trabalhos publicados na literatura, o achado de insuficiência adrenal em pacientes com choque séptico tem variado entre 17 por cento a 54 por cento. Os dados publicados até a presente data, na literatura consultada, revelam a inexistência de um consenso para o diagnóstico da insuficiência adrenal em pacientes com doenças críticas, particularmente naqueles com choque séptico. A presença de choque refratário a volume e resistente a catecolaminas pode ser aceito como sugestivo, enquanto que um cortisol basal inferior a 25 µg/dl é um critério diagnóstico indicativo de insuficiência adrenal. O teste de estimulação adrenal é um recurso útil na identificação dos pacientes com insuficiência adrenal relativa. Nossa opção de teste para estimulação adrenal em pediatria é a utilização de corticotropina em baixas doses (0,5 µg/ 1,73 m²). Um aumento inferior a 9 µg/dl no valor do cortisol pós-teste sugere a presença de insuficiência adrenal oculta (relativa). Nos pacientes com choque séptico apresentando insuficiência adrenal, suspeita ou confirmada, a utilização de hidrocortisona em dose de choque ou de estresse pode ser vital na sua evolução favorável. CONCLUSÕES: Os dados existentes na literatura, embora controversos, já nos permitem especular sobre quando iniciar o tratamento de reposição hormonal, sobre qual o nível sérico de cortisol aceito como adequado e em relação à escolha da dose de corticotropina, para a realização do teste de estimulação adrenal e diagnóstico de insuficiência adrenal oculta ou relativa nos pacientes com choque séptico.


Assuntos
Criança , Humanos , Insuficiência Adrenal/diagnóstico , Choque Séptico/complicações , Testes de Função do Córtex Suprarrenal , Insuficiência Adrenal/tratamento farmacológico , Insuficiência Adrenal/etiologia , Hormônio Adrenocorticotrópico , Anti-Inflamatórios/uso terapêutico , Sistema Hipotálamo-Hipofisário , Hidrocortisona/sangue , Hidrocortisona/uso terapêutico , Sistema Hipófise-Suprarrenal , Sensibilidade e Especificidade , Choque Séptico/tratamento farmacológico
8.
Rev. med. PUCRS ; 12(2): 131-134, abr.-jun. 2002. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-360312

RESUMO

Objetivo: A Glicogenose tipo II ou Doença de Pompe é uma doença de armazenamento do glicogênio causada por deficiência enzimática. Pode manifestar-se em lactantes com hipotonia, cardiomegalia e hepatomegalia. As enzimas musculares estão elevadas, o ECG mostra intervalo PR curto, a radiografia de tórax apresenta cardiomegalia importante e a ecocardiografia mostra hipertrofia miocárdica. Firma-se diagnóstico através de análise histopatológica em biópsia de músculo estriado. Material e método: Os autores descrevem um caso de Glicogenose tipo II(Doença de Pompe) que cursou com insuficiência respiratória secundária a insuficiência cardíaca severa e discutem o diagnóstico, a terapêutica e a orientação a família utilizadas nesta doença potencialmente fatal. Conclusões: A Glicogenose tipo II, apesar de rara, dever ser considerada no diagnóstico diferencial nos quadros de insuficiência cardíaca relacionados a miocardiopatia, nos primeiros meses de vida


Assuntos
Humanos , Lactente , Doença de Depósito de Glicogênio Tipo II/complicações , Doença de Depósito de Glicogênio Tipo II/diagnóstico , Doença de Depósito de Glicogênio Tipo II/terapia , Insuficiência Respiratória , Insuficiência Cardíaca/complicações , Insuficiência Cardíaca/diagnóstico , Insuficiência Cardíaca/terapia
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